Acelerar a Economia

Por: René Cordeiro

Membro Efetivo nº 56

O desenvolvimento da economia portuguesa aconselha o entrosamento

  1. Dos interesses das empresas, nomeadamente de cariz familiar, que almejem crescimento significativo e buscando a perpetuidade mantendo o controlo no âmbito da família, quando tal se aplique — o que recomenda a constituição de capital com minimização de criação de dívida, capital que se encontra nos recursos próprios que constituem as poupanças dos portugueses;
  2. Com os interesses dos particulares detentores das poupanças nacionais em verem assegurados níveis adequados e estáveis de rentabilidade a longo prazo dos seus valores mobiliários.

Consequentemente, a Oferta de Poupança nacional — desejando contribuir para o desenvolvimento da economia nacional — só pode servir a Procura de Poupança das empresas nacionais que almejem crescimento significativo e buscando a perpetuidade, se esta lhe for atractiva para a conduzir, deslocando as suas aplicações externas para internas e, nestas, para o mercado de capitais de acções das médias empresas o que exige a pertinente acção do Estado executando medidas que o estimulem.

E, ainda, a concorrência das seguintes condições:

INFORMAÇÃO CLARA E FIDEDIGNA DAS EMPRESAS COTADAS (E NÃO COTADAS) PARA ASSEGURAREM A LEALDADE DOS DETENTORES DAS APLICAÇÕES NOS PROJECTOS DE DESENVOLVIMENTO DESTAS EMPRESAS. A informação assim revelada visa contribuir para o preenchimento do frequente desvio entre a percepção produzida pela informação divulgada pelas empresas e aquela (realidade) que é esperada/desejada/requerida pelos accionistas actuais ou potenciais — para que a pirâmide do prémio de valor cresça.

CONFIANÇA DOS MERCADOS PARA PROMOVER O INTERESSE DOS DETENTORES DAS POUPANÇAS NACIONAIS APLICANDO-AS NO CAPITAL DAS EMPRESAS COTADAS (E NÃO COTADAS) QUE ALMEJEM O CRESCIMENTO A LONGO PRAZO, ASSIM PROMOVENDO NÍVEIS DE RENTABILIDADE ESTÁVEIS, promovendo-se assegurar a eficácia das actividades desenvolvidas no âmbito das Relações com os Investidores e a eficiência da alocação dos recursos postos à disposição das empresas.

SUSTENTABILIDADE DA RENTABILIDADE DAS EMPRESAS RECEPTORAS DA APLICAÇÃO DAS POUPANÇAS NACIONAIS MEDIDA POR PLANOS PLURIANUAIS E PELA CONSONÂNCIA DOS RESULTADOS DE CADA EXERCÍCIO COM OS OBJECTIVOS INSERIDOS NAQUELES PLANOS.

Estas 3 condições são imperativas. Mas uma 4ª é determinante:

A ABERTURA DO CAPITAL DAQUELAS EMPRESAS A PEQUENOS ACCIONISTAS QUE DESEJEM CONTRIBUIR PARA O DESENVOLVIMENTO DA ECONOMIA PORTUGUESA, ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DAS SUAS POUPANÇAS com obtenção de níveis adequados e estáveis de rentabilidade a longo prazo dos seus valores mobiliários.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Skip to content